Em um cenário no qual os ataques cibernéticos estão se tornando cada vez mais frequentes e sofisticados, a segurança da informação é uma prioridade crítica para empresas no Brasil e no mundo. Em nível mundial, o impacto com crimes cibernéticos chega a R$ 1,5 trilhão, de acordo com dados recentes divulgados pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Ainda segundo a publicação, repercutida pela FecomercioSP, esse número pode ser ainda maior, chegando a US$ 10,5 trilhões (R$ 57,3845 trilhões), conforme projeções do Fórum Econômico Mundial. Esses crimes envolvem ações comuns, como golpes do Pix, fraudes bancárias e links falsos, além de mais complexas, como a invasão de sistemas para roubo de informações ou espionagem.
Nesse panorama, ganha destaque o Security Information and Event Management (SIEM), solução que coleta, analisa e correlaciona logs de eventos de diversas fontes dentro de uma rede, explica Luiz Henrique Silveira, CTO da Brasiline.
“Seu principal papel é identificar ameaças, gerar alertas e auxiliar na resposta a incidentes, garantindo maior visibilidade e controle sobre a segurança da organização”, afirma.
A ferramenta é como um radar que monitora tudo o que acontece na rede, desde tentativas de login suspeitas até atividades maliciosas, ajudando a detectar problemas antes que se tornem grandes incidentes.
“Quando identifica uma possível ameaça, o SIEM gera alertas e, em alguns casos, aciona respostas automatizadas para mitigar o impacto do incidente rapidamente. A capacidade de resposta ágil é fundamental para minimizar danos e proteger os dados sensíveis da empresa”, afirma o especialista.
Segundo o CTO da Brasiline, vale destacar que a implementação de um SIEM não é isenta de desafios. Entre os principais entraves destacam-se:
"Implementar um SIEM exige planejamento e expertise. É essencial configurar a ferramenta de acordo com as necessidades da empresa e treinar a equipe para utilizá-la de forma eficiente", ressalta.
Silveira conta que o SIEM utiliza regras pré-configuradas, análise de comportamento e correlação de eventos para identificar padrões anômalos. “Ele compara atividades atuais com dados históricos e alerta quando há desvios que indicam possíveis ameaças”.
Essa capacidade de análise inteligente permite que o SIEM detecte até mesmo ameaças desconhecidas, como ataques zero-day.
Para o CTO da Brasiline, um dos principais benefícios do SIEM é a redução do tempo médio de detecção e resposta a ameaças. “Ao automatizar a análise de eventos e gerar alertas em tempo real, o SIEM permite que a equipe de segurança tome ações rápidas para mitigar riscos”, destaca Silveira.
“Isso é crucial em um cenário onde cada segundo conta para evitar prejuízos financeiros e danos à reputação da empresa”, acrescenta.
Além da detecção de ameaças, Silveira acredita que o SIEM oferece outros benefícios relevantes:
"O SIEM não só protege a empresa contra ameaças, mas também auxilia na conformidade e na melhoria contínua da segurança", complementa o CTO.
Em resumo, para Silveira, o SIEM é uma ferramenta essencial para empresas que buscam fortalecer sua postura de segurança cibernética. “Com capacidade de monitoramento contínuo, detecção de ameaças em tempo real e respostas automatizadas, ele ajuda a reduzir riscos, garantir a conformidade com regulamentações e proteger o ativo mais valioso de uma empresa: suas informações”, finaliza o CTO da Brasiline.
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