Você confiaria sua empresa a um assistente inteligente que toma decisões críticas sem supervisão? Em 2025, esse é o cenário em que muitas organizações estão entrando — e pagando caro por isso.
Segundo o novo Relatório de Custo das Violações de Dados da IBM, o impacto médio de um incidente de segurança global caiu para US$ 4,44 milhões, uma boa notícia à primeira vista. Mas, por trás desse número, há uma realidade preocupante: a inteligência artificial está sendo adotada mais rápido do que está sendo protegida.
Comemorando 20 anos de pesquisa, o relatório mostra que 97% das violações envolvendo IA ocorreram em sistemas sem controles de acesso adequados. E o problema vai além da tecnologia — trata-se de uma falha de governança que afeta diretamente o valor e a reputação das empresas.
Durante anos, a cibersegurança foi vista como um custo — uma despesa invisível que só ganhava atenção quando algo dava errado. Mas essa lógica se tornou insustentável.
Hoje, vazamentos de dados, ataques de ransomware e fraudes digitais são verdadeiros passivos financeiros.

O relatório mostra que 13% das violações globais já envolvem IA, e entre as empresas afetadas, 63% não possuem políticas de governança para gerenciar o uso dessa tecnologia. Pior: a chamada “IA invisível” — ferramentas de IA usadas sem aprovação corporativa — já adiciona, em média, US$ 200 mil ao custo de cada violação.
Enquanto isso, os ataques com IA generativa se tornam mais sofisticados: e-mails de phishing, antes criados em 16 horas, agora podem ser produzidos em cinco minutos, graças à automação.
O resultado? Um novo tipo de vulnerabilidade corporativa — tecnologicamente avançada, mas institucionalmente frágil.
O mesmo poder que aumenta os riscos pode ser usado a favor da proteção.
O relatório da IBM revela que organizações que utilizam IA e automação de forma extensiva em segurança reduziram os custos médios de violação em US$ 1,9 milhão e aceleraram a contenção de incidentes em até 80 dias.
Essa diferença mostra uma virada de chave fundamental: a IA não é o problema — a falta de controle é.
Empresas que adotam uma abordagem estratégica de governança e segurança digital estão não apenas economizando milhões, mas protegendo seu maior ativo invisível: a confiança.
A cibersegurança se tornou o novo balanço patrimonial invisível das empresas.
Como destacou o artigo publicado pela InfoMoney, a proteção de dados deixou de ser uma questão técnica para se tornar um indicador de valor e credibilidade.
Empresas que negligenciam a segurança digital enfrentam consequências que vão muito além de multas ou interrupções operacionais. Estudos mostram que companhias que sofrem violações públicas podem ter queda de até 7,5% em seu valor de mercado nos dias seguintes ao incidente.
Em contrapartida, organizações que integram segurança à sua estratégia corporativa fortalecem não apenas sua infraestrutura, mas também sua reputação, governança e relação com investidores.
A segurança orientada por IA oferece ganhos concretos: detecção mais rápida, redução de tempo de resposta e economia direta. Porém, para colher esses benefícios, é necessário um alicerce de identidades seguras — humanas e de máquinas — e políticas claras de governança.
Como resume a IBM, “a IA está superando a supervisão”. Cabe às empresas restabelecer o equilíbrio.
A transformação já é observada nas empresas que levam a segurança digital a sério. Entre as organizações que implementaram IA e automação em todo o ciclo de vida da segurança, o tempo médio para detectar e conter uma violação caiu drasticamente, reduzindo também os prejuízos financeiros.
Outro dado reforça o ponto: 63% das vítimas de ransomware em 2025 se recusaram a pagar resgate, um aumento em relação a 2024 — reflexo direto de estratégias de defesa mais maduras.
Essa maturidade não nasce da tecnologia isolada, mas da união entre governança, processos e cultura de segurança.
E é exatamente nesse ponto que a Brasiline Tecnologia atua: apoiando empresas na criação de estruturas de segurança inteligentes e alinhadas à governança corporativa.
O futuro da cibersegurança não é sobre reagir a incidentes — é sobre antecipá-los.
A IA pode ser sua melhor aliada ou seu maior risco, dependendo de como é gerida.
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O Custo das Violações de Dados em 2025: A Corrida da IA sem Governança e o Impacto Invisível nas Empresas
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