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03 dicas de ouro para mitigar os ataques de dispositivos móveis
Brasiline
17 de agosto de 2020

Nesse momento de pandemia, os ataques a dispositivos móveis cresceram em cerca 124%, segundo relata especialistas no assunto. Ataques de phishing contra dispositivos móveis tem sido a grande investida de cibercriminosos.

Os especialistas dizem ainda, que os phishings estão mais relacionados às mensagens de WhatsApp, que fazem as vítimas baixarem apps legítimos, sendo remunerados via programas de afiliação, ou outros meios de roubos.

Saiba como acontece o ataque a dispositivos móveis

Os dispositivos móveis tem sido uma ferramenta de grande utilidade na vida dos usuários da internet e neles estão contidas informações muitos importantes relacionadas à nossa vida, por isso, são de grande interesse de cibercriminosos.

Segundo pesquisadores, o Andróide é o sistema operacional móvel mais utilizado no mundo e concentra atualmente 76% do mercado e ainda que 90% dos dispositivos móveis Andróids usam versões anteriores ao Pie.

Os pesquisadores dizem que 61% dos usuários de dispositivos móveis não executam o Oreo. Essa quantidade é suficiente para que os cibercriminosos usem detecções e códigos maliciosos para Android, que representam 99% de malware.

Entre os malwares usados na infecção dos dispositivos móveis, foram identificados praticamente todos os tipos como:

  • Trojan (Cavalo de Tróia) bancários;
  • App malicioso para Android;
  • Programa para acesso remoto (RAT), entre outros.

No momento em que a população está distraída por causa da pandemia, os cibercriminosos atuam de uma forma ampla, por esse motivo é necessário estar de olho aberto em tudo o que chega aos dispositivos móveis.

No golpe da Netflix, por exemplo, um hacker ofereceu uma suposta oferta de serviço streaming gratuito devido a pandemia de COVID-19, enviando uma mensagem contendo um link direcionando a uma página para responder perguntas.

Após responder as perguntas, deveria compartilhar o link com dez pessoas, com o objetivo de direcionar tráfego par uma pagina da web com muitos anúncios.

Como saber se o dispositivo foi infectado?

Muitas vezes os dispositivos móveis são infectados e não nos damos conta disso, porém é necessário ter muita atenção nesse momento.

O usuário se torna exposto ao roubo de informações, vazamento de imagens, números da lista de contato, dados do sistema operacional e até no hardware. Para isso fique atento aos ataques quando:

  • A bateria acabar mais rápido do que o normal;
  • O dispositivo tentar se conectar sozinho a outros via Bluetooth;
  • Os créditos acabarem sem uso e outros.

Dicas para mitigar os ataques nos dispositivos

A todo instante os phishings tem invadido os dispositivos móveis, dessa forma é preciso muito cuidado e encontrar meios de bloquear esses malwares.

Os dispositivos móveis são muito mais suscetíveis a ataques, vírus e malware e ainda por cima tem grandes chances de sua perda juntamente com todos os dados inseridos nele.

Possuir um antivírus no aparelho

Como os dispositivos móveis ficam conectados a maior parte do tempo, tem grande probabilidade de ser exposto aos vírus, dessa forma, se faz necessário que o usuário instale um antivírus eficiente.

Essa proteção irá garantir um melhor desempenho nos dispositivos móveis e ainda poderá ajudar em sua performance, como possuir softwares de bloqueio de pop-ups, programa antirroubo e bloqueio contra spam.

Alteração de senhas periodicamente

Se você usa a mesma senha para tudo o que faz, comece a mudar o hábito, pois essa prática poderá ser muito arriscada. O ideal, é que as senhas dos dispositivos sejam mudadas a cada três meses. Para confundir ainda mais os cibercriminosos, além disso, use combinações de números e letras, pois irá dificultar os hackers.

Os dispositivos móveis precisam de senhas que dificultem os cibercriminosos a acessarem os programas de celulares, pois muitas pessoas colocam as datas de aniversário, por exemplo, sendo bem fácil para eles.

Backup na nuvem

Realizar cópias de segurança nos dispositivos móveis é uma tarefa de grande importância para os usuários no caso de roubos ou perdas de dados salvos.

Por não haver políticas de segurança nos dispositivos móveis, os dados sensíveis se tornam muito vulneráveis, por esse motivo, elas precisam ser criadas, contendo regras de autenticação e restrições além de exigir senhas.

Dessa forma, a política de uso de dispositivos móveis deve ser parte do processo de integração de corporações que deve ser lida e assinada antes de novos funcionários receberem aparelhos da empresa e acessarem os recursos.

Conclusão

Na atualidade, com a pandemia, o número de mensagens de malware e phishing em dispositivos móveis aumentou de uma forma muito grande, mostrando como a atuação dos cibercriminosos tem atingido os usuários da internet. É necessário que os usuários tomem muito cuidado e comecem a criar algumas estratégias para minimizar esta situação, que tem crescido a cada dia.

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