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O que criminosos podem fazer com os dados de 100 milhões de celulares expostos e como se defender?
Brasiline
19 de fevereiro de 2021

O primeiro ano da vigência da LGPD tem sido marcado por falhas na proteção de informações. Dois vazamentos em massa de dados já ocorreram no país em 2021. Sendo o mais atual, com um novo vazamento expôs mais de 100 milhões de números privados de celular.

Especialistas apontam para uma enorme fragilidade do sistema de segurança digital no país.

Mas você sabe quais são os maiores riscos para o usuário que teve suas informações vazadas na internet, o que fazer para reduzir prejuízos e quais autoridades devem ser contatadas?

Entenda os vazamentos

“A maneira com que os dados foram obtidos ainda não são claras para nossa equipe. O que podemos afirmar é que os vazamentos de dados empresariais têm sido cada vez mais frequentes e os colaboradores em home office têm sido o principal alvo dos cibercriminosos. É uma briga injusta para as empresas: basta um dispositivo desprotegido e uma ameaça bem sucedida para que um vazamento ocorra. A proteção aos dados precisa ser ativa em tempo integral”, explicou em comunicado Marco DeMello, CEO da PSafe.

“A Vivo reitera a transparência na relação com os seus clientes e ressalta que não teve incidente de vazamento de dados. A companhia destaca que possui os mais rígidos controles nos acessos aos dados dos seus consumidores e no combate à práticas que possam ameaçar a sua privacidade”, informou a Vivo em nota enviada ao InfoMoney.

A Claro explicou que irá abrir uma investigação para determinar o que aconteceu na sua base de dados. Porém, deixou claro que ainda não identificou qualquer vazamento. “Sobre o caso citado, a Claro informa que não identificou vazamento de dados. E, segundo informou a reportagem, a empresa que localizou a base não encontrou evidências que comprovem a alegação dos criminosos.

Além disso, como prática de governança, uma investigação também será feita pela operadora. A Claro investe fortemente em políticas e procedimentos de segurança e mantém monitoramento constante, adotando medidas, de acordo com melhores práticas, para identificar fraudes e proteger seus clientes”, explicou a operadora também em comunicado.

Como os criminosos digitais podem agir?

O hacker, ou qualquer um que tenha pago para comprar essas informações, pode realizar diversos tipos de fraudes no nome da pessoa que teve os dados expostos.

Golpes financeiros também tendem a acontecer com mais frequência ou, como tantas informações vazaram, é possível que os criminosos consigam ter acesso às suas senhas por tentativa e erro – ela pode ser sua data de nascimento, seu endereço residencial, o nome de algum parente ou algum outro documento seu. Esse mecanismo é chamado de ataque de força bruta.

Podendo abrir contas em bancos, emitir cartões de crédito e até mesmo conseguir realizar financiamentos, empréstimos ou saques no nome de outra pessoa.

Uma vez dentro da rede interna, os hackers podem fazer um ataque conhecido como ransomware

É o “sequestro” de dados da empresa. A companhia fica refém dos criminosos, que normalmente exigem um pagamento de resgate para devolver esses dados. Um em cada três ataques com ransomware acontece no setor corporativo, e as companhias brasileiras parecem estar mais na mira.

Como saber se meus dados foram vazados?

Com o fim do FuiVazado e de outros sites similares, não há mais uma forma de saber com exatidão quais dados seus foram vazados. Mas há um caminho alternativo para saber se você está sendo vítima de algum golpe de fraude com suas informações.

O site Registrato, do Banco Central, permite monitorar quais contas correntes e quantos empréstimos estão vinculados ao seu CPF. É possível fazer o cadastro pelo aplicativo da instituição no celular ou no computador.

Como se defender de ataques virtuais?

É importante que o usuário evite deixar cartões de crédito cadastrados em sites de compras. Se possível, também deve usar o cartão de crédito virtual, forma de pagamento oferecida por muitos bancos e que permite realizar apenas uma transação por cartão gerado.

Se o consumidor sofrer algum golpe digital, deve procurar autoridades competentes.

Fonte

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