De acordo com pesquisas, a maior parte (79%) dos CEOs enxergam a segurança da informação como uma fonte potencial de vantagem competitiva. O levantamento demonstra que, diferente do que acontecia há 5 anos, a segurança cibernética das empresas não deve ser tratada como um problema técnico para a área de Tecnologia da Informação, mas sim como uma prioridade organizacional e do negócio.
Metade das organizações planejam colaborar com parceiros externos de tecnologia em nuvem e 42% estabelecerão parcerias com provedores de dados externos, impulsionando a urgência para a proteção contra riscos digitais da cadeia de fornecedores cada vez mais complexa das instituições.
“Quando o executivo deixa de encarar as ameaças cibernéticas como um risco aleatório do futuro, causado por um criminoso, e passa a visualizá-las como um infrator concorrente empreendedor, toda a ótica muda. Tal mudança de perspectiva faz sentido, considerando as manchetes frequentes sobre ataques cibernéticos contra empresas e governos, ao mesmo tempo em que os executivos adotam cada vez mais a digitalização”, observa o sócio-líder de segurança cibernética da KPMG, Leandro Augusto.
A porcentagem de entrevistados que afirmam estar “muito bem preparados para um ataque cibernético futuro” caiu de 27% em 2019 para 10% em 2021, com aqueles que se sentem “bem preparados” diminuiu de 68% para 58% ao longo desse período.
“A vigilância constante deve ser uma arma bem usada pelas companhias, não apenas investimentos únicos e direcionados de maneira aleatória. Cada vez mais os executivos querem saber se os investimentos em segurança estão trazendo retornos reais na diminuição das exposições e proteção da Empresa”, conclui o líder.
Para os próximos três anos, o estudo prevê que 46% dos participantes da pesquisa irão se concentrar em melhorar as habilidades de segurança cibernética ou fortalecer sua governança em torno da resiliência operacional e da capacidade de se recuperar de um grande incidente, com destaque aos ataques de ransomware.
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