Muitas empresas implantam uma variedade de soluções de segurança pontuais com o objetivo de abordar riscos de segurança específicos. Como resultado, as arquiteturas de segurança se tornam complexas e difíceis de monitorar e gerenciar, levando a detecções perdidas e respostas atrasadas. Um dos maiores desafios de segurança que as organizações enfrentam são os silos de segurança.
Os hackers e ameaças virtuais não pensam em silos, enquanto muitas soluções funcionam em silos dentro de sua própria visão de mundo com interoperabilidade mínima de outras ferramentas. Por exemplo: você tem um Endpoint que não se comunica com seu EDR, XDR ou é limitado em enviar logs para o seu SIEM, essa solução está rodando em seu próprio silo, sem correlação com as outras dezenas de ferramentas.
Conceito Gartner de “Cybersecurity Mesh Architecture (CSMA)”
Quando o Gartner prevê que a “Cybersecurity Mesh Architecture (CSMA)” será uma das principais tendências de segurança e gerenciamento de risco deste ano, essa notícia pode ser uma surpresa para aqueles que nunca ouviram falar dela. De fato, o termo parece ter sido aproximadamente conceituado pelo Gartner em um esforço para desenvolver uma arquitetura de segurança cibernética que, nas próprias palavras da empresa, pode reduzir o custo de incidentes de segurança em aproximadamente 90% nos próximos dois anos.
O que é malha de segurança cibernética?
Em suma o conceito se baseia nas soluções que precisam se comunicar e interoperar entre si, o que é fundamental para ter uma gestão unificada como um todo do ambiente protegido.
O Gartner identificou uma lacuna crescente de interoperabilidade entre ferramentas de segurança, bem como sobreposições significativas e desnecessárias no que várias ferramentas, cada uma sendo paga por meio de seu próprio licenciamento buscam alcançar. Sob a estrutura de uma malha de segurança cibernética, cada ferramenta será introduzida na infraestrutura de TI como uma parte integrada e cuidadosamente planejada de um todo maior.
A tempestade perfeita de ataques cibernéticos
Em um relatório recente, os analistas do Gartner estão prevendo a “tempestade perfeita” para ataques cibernéticos no futuro próximo, instigados em grande parte por três desafios principais ao atual cenário de segurança corporativa:
Faz muito sentido essa observação do Gartner
Há alguma verdade nessas alegações, de acordo com uma pesquisa do setor de 2020 patrocinada pela IBM , que descobriu que as maiores organizações, em média 45 ferramentas de segurança e as menores 16 ferramentas.
Segurança de fornecedor único ou primário que inter-relaciona
Agora, os CISOs e líderes de TI em todos os setores estão reconhecendo que a colaboração é o melhor caminho a seguir. Na verdade, o Wall Street Journal informou recentemente que 75% dos profissionais de segurança pesquisados pela TechTarget querem padrões abertos integrados aos produtos dos fornecedores para permitir mais colaboração e interoperabilidade.
Os fabricantes já vinham criando suas próprias soluções que operam entre si, o conceito Fabric adotado por algumas empresas se baseia na capacidade de cobrir todo o ecossistema.
O mais fundamental na hora de escolher uma solução é olhar um todo e como aquela solução vai se integrar as demais. Empresas que se baseiam no conceito de apenas escolher solução por preço, vão errar na escolha, porque todos os demais pontos de integração podem ser deixados de lado.
Nenhum fornecedor vai conseguir oferecer todas as soluções para cobrir 100% de um ecossistema, ou não será excelente em todas as frentes. O mais importante não está necessariamente no número de fabricantes e fornecedores, mas sim, a comunicação entre eles por API, integrações nativas de Fabric e protocolos.
Pontos principais da malha de segurança cibernética
Alguns dos principais pontos e objetivos do CSMA incluem:
Em sua essência, o CSMA é voltado para simplificar a arquitetura de segurança, incentivando a colaboração e a integração de uma arquitetura de segurança corporativa.
Artigo escrito por Clerio Almeida, CEO da Brasiline Tecnologia.
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