De acordo com a empresa, os especialistas em segurança precisam entender quatro coisas: não é possível corrigir tudo, não há como deixar os ativos 100% seguros, é impossível saber quanto cada ativo é seguro e as empresas podem não saber quanto seus parceiros digitais são seguros.
Mesmo com essas dificuldades, a Gartner aponta cinco tendências em cibersegurança para 2017 e 2018. Confira a lista a seguir:
1. As habilidades e a área de cibersegurança continuarão mudando
O mercado necessita e vai continuar precisando de novos tipos de habilidades pois a cibersegurança está evoluindo para áreas como classes e governança de dados. As mudanças na cibersegurança vão exigir novos tipos de habilidades em ciências de Dados e Analytics. O aumento em geral da informação trará a necessidade de inteligência artificial de segurança. Habilidades em tecnologias adaptativas serão fundamentais para a próxima fase da cibersegurança.
2. A segurança em nuvem se tornará prioridade para várias empresas
À medida que o ambiente de Cloud alcança a maturidade, ele se torna um alvo da segurança e começará a apresentar problemas. É provável que a crescente demanda das empresas por serviços de nuvem compartilhada deixe a tecnologia mais instável e mais sujeita a um problema grave comum aos outros ambientes. As organizações precisam criar diretrizes de segurança para uso de nuvem pública e privada e seguir um modelo de decisão para se precaver contra os riscos.
3. Mude seu foco de proteção e prevenção
Segundo a Gartner, é preciso substituir o investimento em prevenção para a detecção e resposta. É difícil impedir todas as ameaças, mas é necessário enfrenta-las. Um profissional empenhado que queira se dedicar à sua empresa vai cuidar disso, mesmo sendo o elo mais fraco da cadeia. Isso implica em concentrar o foco da sua estratégia de segurança em detecção, resposta e remediação. Esse é o maior desafio da cibersegurança hoje. No futuro, é possível que isso mude para previsão do que possa vir antes que alguma coisa aconteça.
4. A segurança das aplicações e dos dados dependerá do desenvolvimento do centro de operações
Existe uma boa oportunidade em segurança das aplicações que a maioria das organizações não aproveita devido aos custos. É hora de descobrir a maneira correta de avaliar o valor da segurança e como explicar isso da melhor forma para a empresa. Além do mais, DevOps deve se tornar DevSecOps, com foco na segurança. Esse é um bom momento para combinar desenvolvimento com operações. O tempo de os lançamentos chegarem ao mercado diminuiu bastante e gera uma conexão contínua entre desenvolvimento e operação, e é importante parar de tratar os dois como unidades distintas.
5. Os ecossistemas digitais vão orientar a segurança da próxima geração
Quando a segurança, confiabilidade e privacidade começam a ter um impacto físico direto, a empresa se torna responsável pela segurança das pessoas e dos ambientes. A porção de confiabilidade é importante para os ambientes de operações e produção ou qualquer empresa com foco em ativos.
Fonte
Matéria extraída do site
IAM da ManageEngine: Automação e Segurança na Gestão de Identidades Corporativas
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