De acordo com a Kaspersky, já foram 677 milhões de incidentes com malware só nos primeiros oito meses de 2017.
Segundo a empresa de segurança, os internautas brasileiros, mexicanos e colombianos sofreram o maior número de ataques de malware até o momento. O Brasil é o mais perigoso da AL – um a cada três usuários sofreu ao menos uma tentativa. Em seguida, Honduras (23,5%), Panamá (22,6%) e Guatemala (21,6%). O Brasil também é líder em hospedagem de sites maliciosos – 84% dos hosts na América Latina utilizados em ataques em todo o mundo estão aqui.
De acordo com o estudo, a grande maioria desses ataques foi offline – detectada e bloqueada no HD dos usuários. A infecção pode ter sido via unidades USB, redes ou outros meios. Já via Internet, a maioria foi pela Web (85%), enquanto 15% por e-mail.
Em relação aos ataques registrados em computadores, 40% correspondem ao uso de software pirateado. Mais de metade (55%) dos programas e licenças usados na AL atualmente são ilegais. Além disso, considerando que vários gerentes de TI desconhecem o alcance do software implementado em seus sistemas ou não sabem se é legítimo, o problema se torna ainda mais grave.
“Há situações em que o pacote de software pirateado já está trojanizado, resultando no mesmo usuário acabar instalando malware em sua própria máquina. Este problema está estritamente relacionado com os hábitos dos usuários e facilita o trabalho para os atacantes”, frisou Fabio Assolini, analista senior da Kaspersky Lab no Brasil. ” No nível corporativo, é essencial educar os funcionários na segurança cibernética e impor políticas rigorosas de segurança de TI que limitem programas e aplicativos que sua equipe pode baixar em seus computadores para proteger a rede corporativa. Além disso, é importante enfatizar que os programas ilegais não possuem patches e atualizações e não recebem suporte técnico, o que torna seus usuários vulneráveis ”.
Fonte
Kaspersky
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