Se o cibercrime fosse um estado, seria a terceira maior economia global depois dos EUA e da China, com uma receita estimada de US$ 10,5 trilhões, acima dos US$ 3 trilhões em 2015. A citação foi feita pelo primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, com base em um relatório de 2020 da empresa norte-americana Cybersecurity Ventures.
O primeiro-ministro, cujo país sofreu um ciberataque atribuído ao Irã no ano passado, falou um painel durante o qual foi lançado o relatório “Global Cybersecurity Outlook 2023”. O relatório revela que 86% dos líderes empresariais acreditam que a instabilidade geopolítica global é moderada ou muito provável de levar a um evento cibernético catastrófico nos próximos dois anos. Além disso, 93% dos líderes que cuidam da segurança cibernética têm a mesma opinião.
“Isso excede em muito o que vimos em pesquisas anteriores”, comentou Jeremy Jurgens, diretor administrativo do Fórum Econômico Mundial, durante uma coletiva de imprensa.
Esse temor é alimentado pelo conflito entre a Rússia e a Ucrânia, que trouxe uma série de ataques cibernéticos não apenas nos dois países, mas também em outros nações europeias, disse Jurgens.
“Os ataques cibernéticos podem se espalhar de forma imprevisível, [como] vimos no ataque VA-SAT, que inicialmente pretendia desligar os serviços de comunicação para os militares ucranianos, mas interrompeu parte da produção de eletricidade em toda a Europa”, acrescentou.
Além disso, o relatório do Fórum Econômico Mundial também descobriu que 43% dos líderes empresariais acreditam que os ataques cibernéticos terão um impacto material em suas organizações. Ainda assim, apenas 27% deles acham que alcançaram a resiliência cibernética.
O relatório mostra também que a escassez de habilidades em segurança cibernética é crítica, com 34% dos entrevistados dizendo que há lacunas de habilidades em suas equipes e 14% dizendo que carecem de habilidades específicas para proteger suas organizações.
Um dado positivo do relatório é que os investimentos em segurança cibernética devem aumentar. “Os líderes empresariais veem cada vez mais a segurança cibernética como parte de seu plano de investimento estratégico, com 49% deles dizendo que a segurança cibernética os ajuda a avaliar os países com os quais decidem investir”, acrescentou Jurgens.
Os países precisam de coalizões maiores para se defender. “O crime tradicional na Europa criou uma UE muito mais funcional do que os estados europeus, porque [seus atores] estão extremamente interconectados, não precisam se sentar em reuniões intermináveis e não precisam lidar com vetos, enquanto os estados da UE estão sempre lutando para encontrar um consenso sobre sua estratégia”, disse ele.
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