Se esta regra já valia no passado, agora ela se torna ainda mais fundamental. Isto porque a Internet das Coisas tem causado uma verdadeira revolução, no que diz respeito ao impacto que a segurança de TI tem na vida das pessoas e na rotina de setores econômicos, até então tradicionais e puramente analógicos.
Muitas consultorias falam em bilhões de coisas que já estão conectadas e como esse universo vai crescer exponencialmente em pouco tempo. Mas, grandes números não traduzem, necessariamente, o impacto causado na rotina das pessoas, quando aparelhos do cotidiano passam a ganhar inteligência e a prestar serviço ao usuário. Um exemplo é a televisão de sua casa que, provavelmente, já se conecta a rede Wi-Fi. Também é possível controlar sistema de ar condicionado ou portões por meio de um aplicativo móvel, graças a sensores instalados nos equipamentos. Há, ainda, geladeiras que informam a hora de fazer compras e, as mais modernas, já são programadas para executar essa tarefa diretamente pelo e-commerce do supermercado, sem interferência dos donos. Marca-passos que enviam dados de saúde de pacientes diretamente aos sistemas de emergência para ações rápidas em ocorrências médicas não são mais ficção científica. Tudo isso é IoT.
Em um futuro não muito distante, boa parte das coisas que nos rodeiam serão inteligentes e se comunicarão entre si. Seu carro "avisará sua casa" que você está a caminho, para que o portão se abra no momento exato em que estiver chegando à garagem, as luzes se acendam e a água para o chá esteja fervendo quando você pisar na sala de estar. Para este cenário virar realidade, basta uma combinação muito simples: internet e endereços IP. Essas tecnologias, com todas as facilidades e conforto, trazem também um ponto negativo: mais portas de entrada para hackers.
Indústrias de linha branca, como geladeiras e máquinas de lavar, automotivas, de ar condicionado e outras que se valerem de IoT para agregar valor às suas ofertas terão de pensar, necessariamente, em segurança da informação, desde a concepção até o desenvolvimento do produto. Os ataques por ransomware – malware que bloqueia um dispositivo, sequestra seus dados e pede pagamento de resgate – tornam-se cada vez mais comuns e devem ganhar ainda mais projeção, à medida que a IoT avance. Já está comprovado que hackers são capazes de frear um carro remotamente, apenas invadindo o sistema no qual ele está conectado. Imaginem, então, receber uma ameaça de interceptação de marca-passo e a consequente modificação do ritmo de seu batimento cardíaco. Qual a responsabilidade das empresas que desenvolvem produtos inteligentes que, agora, podem ser usados também para ameaçar a vida das pessoas?
IAM da ManageEngine: Automação e Segurança na Gestão de Identidades Corporativas
Riscos Internos em Alta: O Impacto Oculto das Ações Cotidianas e Como as Empresas Podem se Proteger

