De acordo com um relatório anual de ciberataques, só no Brasil, 42,4 milhões de pessoas foram afetadas e tiveram um prejuízo de 10,3 bilhões de dólares no total.
O relatório ainda concluiu que o descuido do usuário com a própria segurança só tende a aumentar e isso afeta diretamente nas infecções de dispositivos por meio de phishing, invasão de dispositivos IoTs (Internet das Coisas) e de redes Wi-Fi.
Um em cada cinco usuários de dispositivos conectados não tem nenhuma medida de proteção neles. 44% dos entrevistados não acredita que o número de usuários de dispositivos conectados é o suficiente para atrair a atenção dos hackers.
Entretanto, os cibercriminosos já sabem que invadir dispositivos conectados é um meio lucrativo. Foram identificadas brechas de segurança em 50 dispositivos diferentes, desde termostatos a dispositivos de gerenciamento de energia e até mesmo câmeras de segurança.
Metade dos consumidores afirmaram que nos últimos cinco anos tornou-se mais difícil ficar seguro online. Grande parte dos entrevistados acreditam que fornecer dados financeiros na internet quando conectado ao Wi-Fi público é mais arriscado do que ler o número de seu cartão em um ambiente público, e 48% dos pais acredita que seus filhos são mais propensos a sofrer bullying online do que em um ambiente físico.
Contudo, o relatório concluiu que mais de um em cada três consumidores nunca usa uma Rede Virtual Privada (VPN) ao conectar-se a uma rede Wi-Fi. Os consumidores ainda estão clicando em links de remetentes que não conhecem ao abrir anexos suspeitos.