A revolução digital é uma realidade e ocupa um lugar de destaque entre as prioridades das empresas. Todos o ramo da indústria está sendo impactado pelo digital business, se tornando indispensável para as companhias que querem manter-se competitivas. E no ramo das seguradoras, isso não é diferente.
De acordo com uma pesquisa realizada com cerca de 450 executivos de seguros, foi revelado que 90% das seguradoras no mundo e 100% das brasileiras acreditam que o ritmo da mudança tecnológica aumente significativamente em três anos. Contudo, 83% delas esperam que a Internet das Coisas (IoT) promoverá uma mudança significativa na indústria. Já no Brasil, este percentual aumentou para 91%.
A pesquisa ainda revelou que, 100% das seguradoras brasileiras creem que a adoção de modelo de negócio baseado em plataformas e o envolvimento em ecossistemas de parceiros digitais são indispensáveis para o sucesso. 83% acreditam que esse tipo de modelo de negócio fará parte da estratégia de crescimento da seguradora dentro de três anos.
Se tornar uma empresa digital, entretanto, não quer dizer apenas conhecer a tecnologia e prover transações em celulares, por exemplo. Para ser uma empresa digital é preciso rever a operação como um todo, desde a interface com o cliente até os processos internos abrangendo a relação com parceiros e fornecedores.
No caso das seguradoras, algumas funções estão sendo ofertadas aos clientes em autosserviços e personalização, como o pagamento conforme a utilização, vistoria pelo próprio usuário e aviso de sinistro via mobile. Os aplicativos que automatizam serviços são alguns exemplos de como a conectividade e a IoT tornam mais fáceis os processos no mercado de seguros. Essas funções são importantes, mas são apenas o início do processo e não o suficiente para tornar uma seguradora realmente digital.
Um dos caminhos para ser digital passa também pela capacidade da empresa de analisar, entender e antever as demandas de seu ecossistema (clientes, parceiros, concorrentes, etc.), através da análise dos novos e diversificados dados disponíveis. Mesmo que o volume de dados criado nos últimos dois anos tenha sido maior do que a quantidade produzida em todo o mundo, menos de 0,5% destes dados foram utilizados.
Para tornar-se digital, é preciso focar em algo mais simples, flexível, rápido e barato do que o que já existe. O mundo digital aproxima as empresas e indivíduos trazendo uma nova visão de seu ambiente, possibilitando à seguradora a concepção de soluções mais propícias e personalizadas.
O único meio economicamente viável para tornar-se mais competitivo é ser digital. As seguradoras digitais são reconhecidas por seu caráter inovador e combinam seus negócios e produtos com a tecnologia para criar novos modelos de negócio, facilitando a vida dos clientes e parceiros, fazendo com que essas empresas se tornem mais presentes e fáceis de lidar. Desta forma, podem organizar uma experiência única e sustentável, agregando maior valor.
É preciso permitir que clientes, parceiros, colaboradores e acionistas tenham maior sucesso através do mundo digital, enxergando-o como peça indispensável para fornecer essa mudança.
Fonte
IAM da ManageEngine: Automação e Segurança na Gestão de Identidades Corporativas
Riscos Internos em Alta: O Impacto Oculto das Ações Cotidianas e Como as Empresas Podem se Proteger

