Criminosos continuam a se passar por representantes do SUS (Sistema Único de Saúde) ou do Ministério da Saúde em tentativas de aplicar o velho golpe de clonagem do WhatsApp.
Para pedir dinheiro aos contatos enquanto o usuário original não detecta a fraude, é o principal objetivo de uma ação que acontece não apenas por texto, mas também ligações.
A isca para a tentativa de engenharia social é a pesquisa sobre prevenção e sintomas de COVID-19 que o governo federal vem realizando desde o ano passado, quando a pandemia se intensificou no Brasil.
O contato é feito pelo telefone e, como forma de criar um mapa de risco de contágio e prestar esclarecimentos aos cidadãos, são feitas perguntas relacionadas ao regime de trabalho, entre presencial e home office, sobre a situação empregatícia do contato, região onde mora e eventuais sintomas da doença ou contato com contaminados com o novo coronavírus.
Ao final das perguntas, o golpista está ativando o WhatsApp em outro aparelho e o pedido de confirmação de um código para suposta validação do atendimento é, na realidade, os dígitos que dão acesso ao próprio mensageiro.
Caso o código seja realmente informado, a ação é imediata, o WhatsApp deixa de funcionar no celular da vítima e é ativado no aparelho dos golpistas, que rapidamente acessa os contatos disponíveis em grupos e eventuais mensagens recebidas para pedir dinheiro ou aplicar novos golpes.
A recomendação de segurança é simples: nunca passar códigos de verificação que cheguem por WhatsApp, SMS ou outros meios e ativar a autenticação em duas etapas na conta do aplicativo.
Na dúvida sobre a veracidade de uma comunicação desse tipo, entre em contato diretamente com o serviço ou empresa responsável, por meio de sistemas oficiais de atendimento.