O novo Relatório Global da Lacuna de Habilidades em Segurança Cibernética 2025, divulgado pela Fortinet, reforça uma preocupação crescente entre as organizações da América Latina: a falta de profissionais qualificados em segurança digital e o impacto direto disso no aumento das violações cibernéticas.
Segundo o estudo, 86% das empresas da região sofreram ao menos uma violação cibernética em 2024, e 20% enfrentaram cinco ou mais ataques. Esse cenário mostra que, embora os investimentos em tecnologia tenham aumentado, o fator humano — especialmente a qualificação — continua sendo um dos maiores desafios da cibersegurança corporativa.
Com a rápida adoção da inteligência artificial (IA), as organizações estão encontrando novas oportunidades para otimizar suas defesas digitais. O relatório mostra que 98% das empresas latino-americanas já utilizam ou planejam adotar soluções de segurança habilitadas por IA, especialmente em detecção e prevenção de ameaças.
Além disso, 83% dos profissionais de segurança esperam que a IA melhore suas funções, reduzindo a sobrecarga operacional e aumentando a eficiência das equipes. No entanto, o estudo também aponta uma lacuna preocupante: 54% dos líderes de TI afirmam não ter profissionais com experiência suficiente em IA, o que limita o uso seguro e estratégico da tecnologia.
Esse dado reflete uma realidade clara: a IA é uma aliada poderosa, mas exige especialistas preparados para aplicá-la de forma eficaz e responsável.
O relatório da Fortinet mostra que 92% das empresas da América Latina preferem contratar profissionais com certificações em cibersegurança, pois elas validam o conhecimento técnico e demonstram atualização constante frente a um cenário de ameaças em evolução.
Mesmo assim, houve uma queda no apoio financeiro para formação: apenas 82% das empresas estão dispostas a financiar certificações, número inferior aos 94% registrados em 2023. Essa redução contrasta com a crescente necessidade de especialistas qualificados para lidar com ataques cada vez mais sofisticados — muitos deles impulsionados pela própria IA.
O estudo também aponta um avanço importante: 83% dos conselhos de administração latino-americanos ampliaram seu foco em segurança cibernética em 2024. Ainda assim, apenas 45% compreendem totalmente os riscos que o uso da IA pode representar para suas empresas.
Isso reforça a necessidade de educar não apenas os times técnicos, mas também as lideranças corporativas, promovendo uma cultura de segurança que envolva toda a organização — da diretoria aos colaboradores.
A mensagem do relatório é clara: sem eliminar a lacuna de competências, as organizações continuarão vulneráveis e expostas a riscos financeiros e operacionais crescentes.
A solução passa por três pilares fundamentais:
Na Brasiline Tecnologia, acreditamos que a segurança digital é construída com pessoas, processos e tecnologia trabalhando em conjunto. Por isso, além de atuar com as soluções mais inovadoras do mercado — em parceria com fabricantes líderes como a Fortinet —, também apoiamos nossos clientes na jornada de transformação e amadurecimento em cibersegurança.
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