Em outubro deste ano, o Google enfrentou um desafio sem precedentes: o maior ataque hacker desde sua fundação. O ataque, que foi 7,5 vezes maior do que o último ocorrido em 2022, chamou a atenção para a crescente ameaça dos ataques de negação de serviço distribuído (DDoS). Não muito tempo depois, a Amazon e a CloudFlare também relataram tentativas semelhantes.
Neste artigo, exploraremos as implicações desse ataque e por que as empresas precisam estar preparadas para defender seus negócios nesse novo "campo de batalha" digital.
Embora o ataque não tenha resultado em roubos de informações ou vazamentos de dados, ele revelou a capacidade dos hackers de ampliar o impacto de suas invasões. Isso pode afetar negativamente a segurança de milhões de pessoas, como demonstrado pela desativação dos sistemas de segurança de Israel em resposta ao ataque.
Os hackers utilizaram uma técnica conhecida como DDoS (Distribuição de Negação de Serviço), na qual eles inundam os servidores de uma empresa com uma grande quantidade de solicitações de acesso simultâneas, sobrecarregando-os e interrompendo seus serviços. Segundo relatos, o ataque enviou incríveis 385 milhões de solicitações de acesso por segundo, durante 2 minutos, resultando em bilhões de requisições e na queda dos servidores.
De acordo com a NETSCOUT, uma empresa de soluções de cibersegurança dos EUA, o Brasil lidera o ranking mundial de ataques DDoS pelo 10º ano consecutivo. No primeiro semestre de 2023, o Brasil sofreu cerca de 328.326 ataques cibernéticos, o equivalente a 41,78% de todos os ataques na América Latina.
Com o aumento das preocupações com a segurança cibernética, governos e empresas estão percebendo a necessidade de proteger seu ambiente digital. Um exemplo disso foi o ataque DDoS contra os sistemas de aviso de emergência de Israel, que coincidiu com o lançamento de mísseis pelo Hamas. Isso levou a uma busca por proteção cibernética mais robusta.
Markswell Coelho, coordenador do Instituto Brasileiro de Cibersegurança (IBSEC), destaca que estamos entrando em uma nova era digital, na qual a segurança cibernética desempenhará um papel crucial. Ele ressalta que, assim como investimos em segurança física em nossas casas, devemos dar a devida importância à segurança digital, pois nosso mundo online é uma extensão significativa de nossas vidas.
No que diz respeito aos ataques DDoS, o Brasil é responsável por 10,3% do total global, com cerca de 7,9 milhões de ataques originados no país. Essa estatística coloca o Brasil em segundo lugar, atrás apenas dos Estados Unidos, que respondem por 26,5% do total global.
Neste mundo digital em constante evolução, a cibersegurança se torna uma prioridade crucial para empresas e indivíduos. É fundamental que todos estejam preparados para defender seus ativos digitais contra ameaças cada vez mais sofisticadas.
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