Curiosidades
Poucas empresas adotam uma visão holística na área da segurança
Brasiline
6 de abril de 2017

Tendo em vista os novos ataques cibernéticos, o meio corporativo se vê hoje, como nunca antes, instado a adotar uma abordagem mais holística, multifacetada e integrada, a fim de reforçar a segurança de seus dados. A verdade é que poucas empresas no Brasil atingiram um nível adequado de sofisticação em suas políticas de defesa.

De acordo com Claudio Martinelli, diretor geral da Kaspersky, “Com a exceção de um pequeno grupo de corporações que mantêm práticas bastante avançadas, mesmo em comparação ao restante do globo, as empresas brasileiras, em sua maior parte, não têm uma visão completa deste cenário, muito menos recursos humanos qualificados em segurança digital”.

Muitas vezes encontram-se áreas de segurança que são tratadas como um apêndice do “suporte interno”, sendo gerenciadas por pessoas pouco competentes – mostrando que estas empresas não têm ciência das implicações que um ataque APT pode trazer. “Falta investimento em treinamento e capacitação, não apenas dentro da estrutura de TI, mas em toda a organização, para lidar com os desafios da era do BYOD (Bring Your Own Device)”, complementa Martinelli.

Fabio Assolini, analista sênior da Kaspersky para o Brasil, cita que as posturas empresariais variam de acordo com as situações locais e as leis nacionais que orientam os esforços de “compliance”.  Ele frisa que países onde a legislação exige maior cuidado com os dados dos clientes e penaliza casos de vazamento (“data leaking”) forçam as companhias a adotarem soluções e políticas de proteção para estar em conformidade com o mercado. “No cenário brasileiro, a maioria das empresas ainda pensa que o pior não vai acontecer com elas. Por isto, costumam reforçar a segurança somente depois de sofrerem incidentes sérios”.

O fato é que, nas empresas mais preparadas, a segurança tende a ser uma disciplina integrada às áreas de governança e de gestão de riscos, muitas vezes sob o guarda-chuva conhecido como GRC (Governance, Risk e Compliance).

Contudo, Martinelli, ainda finaliza que: “O maior benefício é entender que a segurança digital é apenas parte da gestão de riscos como um todo”. Entretanto, o dos criminosos, nota-se que a distância entre o crime físico e o digital se reduz ou deixa cada vez mais de existir. “Assim, as disciplinas de segurança têm que atuar também de forma integrada”.

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