Pharming é um termo inglês que no mundo digital se trata de um tipo de roubo de dados online. Essa ação fraudulenta é caracterizada por tentativas de adquirir ilicitamente informações pessoais, sejam senhas, dados financeiros e bancários, números de cartões de crédito, ou simplesmente conteúdo pessoal.
No pharming, o cibercriminoso, que nesse golpe é chamado de pharmer, faz com que um usuário da internet acesse um site falso, em vez do legítimo que ele estava procurando. A página fraudulenta simula o layout dos sites verdadeiros, para conseguir capturar informações confidenciais da vítima.
Como as vítimas caem no golpe de pharming
Outra forma de cair no pharming é em casos que a vítima abre um e-mail suspeito. A mensagem executa um código no computador que modifica o DNS da máquina. O resultado, no fim, é o mesmo do primeiro método, com o usuário acessando páginas falsas pensando que são legitimas.
Como os usuários não sabem que o DNS foi modificado, a URL que é mostrada no navegador parece indicativo o suficiente que ele está no site verdadeiro, fazendo assim com que ele insira seus dados de acesso sem desconfiar de nada. Após os dados serem enviados, a página muitas vezes permanece a mesma, começando a levantar suspeitas das vítimas, porém já é tarde.
A diferença entre pharming e phishing
Existe uma diferença fundamental entre os dois crimes.
Em geral, pelas vítimas digitarem endereços tidos como confiáveis e logo depois serem levados a páginas que simulam bem as versões legítimas, o pharming é considerado um ataque mais sútil, principalmente quando comparado ao phishing.
Um exemplo cotidiano de phishing é quando uma pessoa abre um e-mail sobre alguma promoção incrível de algum varejo conhecido e clica no link disponível na mensagem. Por vezes, só o fato de clicar no link já faz com que o computador seja infectado, começando a coleta e envio de dados para o criminoso.
Já um exemplo de pharming é quando depois de abrir um e-mail suspeito, o usuário vai até o site de seu banco, digitando o endereço de sempre da página. Embora semelhante, pequenas falhas em alguns detalhes de certas partes do Internet Banking são perceptíveis. Não prestando atenção na URL na barra de endereços e achando que pode ser só um problema na internet de sua residência, a pessoa digita suas informações pessoais no site e clica no ok.
A partir desse momento, o pharmer responsável pelo envio do e-mail suspeito, que quando aberto modificou o DNS do computador da vítima, obteve os dados de acesso a instituição financeira.
Formas de se proteger contra pharming
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