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Brasiline
24 de junho de 2016
Computação em nuvem

A Cloud Computing, ou seja, computação em nuvem, se refere à utilização de memória, da capacidade de armazenamento e dos computadores e servidores compartilhados, espalhados e interligados por meio da internet. Esse é o princípio de grid computing, que nada mais é que um modelo capaz de alcançar uma alta taxa de processamento, dividindo as tarefas entre os diversos equipamentos, podendo estar numa rede local ou em uma rede de longa distância.

E como funciona?

Todo o armazenamento dos dados é feito na forma de serviços que podem ser acessados de qualquer parte do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade da instalação de qualquer programa. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, ou seja, através da internet – daí a alusão à nuvem. Sendo assim, o uso desse modelo (ambiente) é mais viável do que o uso de unidades físicas (servidores, computadores).

Isto quer dizer que a partir de qualquer computador, de qualquer lugar, podemos ter acesso às informações, arquivos e programas num único sistema, independente da plataforma. A única preocupação é ter acesso a um equipamento que esteja conectado à internet.

Como funciona sua tipologia:

IaaS (Infrastructure as a Service) ou Infraestrutura como Serviço: Quando se utiliza uma porcentagem de um servidor, geralmente com configuração que se adeque à sua necessidade.

PaaS (Plataform as a Service) ou Plataforma como Serviço: Utilizando-se apenas uma plataforma como um banco de dados, um web-service, etc.

DevaaS (Development as a Service) ou Desenvolvimento como Serviço: As ferramentas de desenvolvimento tomam forma na computação em nuvem como ferramentas compartilhadas, ferramentas de desenvolvimento web-based e serviços baseados em mashup.

SaaS (Software as a Service) ou Software como Serviço: Uso de um software em regime de utilização web.

CaaS (Communication as a Service) ou Comunicação como Serviço: Uso de uma solução de Comunicação Unificada hospedada em Data Center do provedor ou fabricante.

EaaS (Everything as a Service) ou Tudo como Serviço: Quando se utiliza tudo, infraestrutura, plataformas, software, suporte, enfim, o que envolve T.I.C (Tecnologia da Informação e Comunicação) como um Serviço.

DBaas (Data Base as a Service) ou Banco de dados como Serviço: Quando utiliza a parte de servidores de banco de dados como serviço.

Computação em nuvem

Os modelos de implantação vão depender muito das necessidades das aplicações que serão implementadas, do tipo de informação e do nível de visão desejado.

Existem nuvens privadas, públicas ou híbridas.

As nuvens privadas são aquelas que possuem toda a infraestrutura voltada apenas para uma única empresa. Esse tipo de nuvem dá ao cliente total controle sobre como as aplicações são implementadas na nuvem. Por exemplo: você adquire um equipamento blade. Esse tipo de equipamento lhe dá uma versatilidade incrível em relação aos equipamentos convencionais. Agora, imagine que neste ambiente possuímos servidores (virtuais) rodando num mesmo hardware (equipamento), consumindo e ao mesmo tempo compartilhando recursos, como memória, processamento e disco. Essa é a sua nuvem privada.

As nuvens públicas são aquelas executadas por terceiros. As aplicações de diversos usuários ficam misturadas nos sistemas de armazenamento, o que pode parecer ineficiente a princípio. Porém, se a implementação de uma nuvem pública considera questões fundamentais, como desempenho e segurança, a existência de outras aplicações sendo executadas na mesma nuvem permanece transparente tanto para os prestadores de serviços como para os usuários.

E por fim, nas nuvens híbridas temos uma composição dos modelos de nuvens públicas e privadas. Elas permitem que uma nuvem privada possa ter seus recursos ampliados a partir de uma reserva de recursos em uma nuvem pública. Essa característica possui a vantagem de manter os níveis de serviço mesmo que haja flutuações rápidas na necessidade dos recursos. A conexão entre as nuvens pública e privada pode ser usada até mesmo em tarefas periódicas que são mais facilmente implementadas nas nuvens públicas.

Um ponto muito forte em computação em nuvem, é a sua escalabilidade. As aplicações desenvolvidas para uma nuvem precisam ser escaláveis, de forma que os recursos utilizados sejam ampliados ou reduzidos de acordo com a sua demanda.

Essa escalabilidade pode ser dividida em horizontal e vertical, ou seja, uma nuvem escalável horizontalmente tem a capacidade de conectar e integrar múltiplas nuvens para o trabalho como uma nuvem lógica. Já uma nuvem escalável verticalmente pode melhorar a própria capacidade, incrementando individualmente seus nós existentes.

Quando estamos falando de computação em nuvem é preciso ficar claro que uma e senão sua maior vantagem é a possibilidade de utilizar softwares sem que estes estejam instalados no computador. Mas ainda há outras vantagens:

Na maioria das vezes o usuário não precisa se preocupar com o sistema operacional e hardware que está usando em seu computador pessoal, podendo acessar seus dados na “nuvem computacional” independentemente disso;

O trabalho corporativo e o compartilhamento de arquivos se tornam mais fáceis, uma vez que todas as informações se encontram no mesmo “lugar”, ou seja, na “nuvem computacional”;

A manutenção da infraestrutura física de redes locais cliente/servidor, bem como da instalação dos softwares nos computadores corporativos diminui consideravelmente, pois esta fica a cargo do provedor do software em nuvem, bastando que os computadores clientes tenham acesso à Internet;

Os softwares e os dados podem ser acessados em qualquer lugar, basta apenas que haja acesso à Internet, não são mais restritos ao ambiente local de computação, nem dependem da sincronização de mídias removíveis.

Infraestrutura necessária para uma solução de computação em nuvem é bem mais enxuta do que uma solução tradicional de hospedagem ou alojamento, consumindo menos energia, refrigeração e espaço físico e consequentemente contribuindo para a preservação e o uso racional dos recursos naturais.

Muitas empresas fazem um forte investimento a fim de manter a garantia de operação de seus serviços, porém quando existe uma incerteza sobre essa demanda faz-se necessário manter uma margem de segurança. E é essa margem que vai acabar acarretando uma subutilização de recursos computacionais.

Data centers local e em nuvem

Nos gráficos são demonstrados dois cenários: O primeiro gráfico (data center local) nos mostra a necessidade de um investimento em recursos a fim de atender a demanda. Como os recursos são fixos, não existe a possibilidade de se desfazer da infraestrutura adquirida, isso sem contar os gastos com licenciamento e recursos humanos (pessoas e instituições que garantem o funcionamento das operações e sistemas de TI).

Já o segundo gráfico (data center em nuvens) mostra o uso de Cloud Computing como alternativa ao data center local. Através da elasticidade de seus serviços, havendo uma demanda, a mesma poderá ser ampliada.

Desvantagens:

• Velocidade de processamento: caso seja necessário uma grande taxa de transferência, o sistema pode ser comprometido. Um exemplo típico é com mídias digitais;

Opções mais limitadas: Esta é uma limitação técnica. Não é possível (pelo menos atualmente) desenvolver um software muito complexo que processe a informação fora do computador local.

E a segurança?

De acordo com uma entrevista realizada com profissionais de segurança entre as mil maiores empresas americanas, foi apontado que 53% deles estão “muito preocupados” com a adoção de soluções hospedadas em nuvem.

Toda está preocupação demonstrada está baseada, geralmente, a questões de privacidade das informações que estão na nuvem, a existência de planos de contingência caso a infraestrutura da nuvem entre em colapso e o possível início de uma “onda” de ataques direcionadas à própria nuvem.

Sabendo que falhas e erros são sempre possíveis, caso a nuvem deixe de funcionar, todos os dados estão comprometidos e podem, eventualmente, ser perdidos. O que acontece, então, com as informações da empresa em caso de um desastre?

Mesmo a empresa não sabendo onde seus dados estão, um fornecedor em Cloud deve saber o que acontece com essas informações em caso de desastre.

Outra coisa muito importante é a investigação de atividades ilegais. Em Cloud Computing, esses tipos de monitoramento são especialmente difíceis de investigar, uma vez que o acesso e os dados dos vários usuários podem estar localizados em vários lugares, espalhados em uma série de servidores que mudam o tempo todo.

A quantidade de usuários de cloud computing alcançou em torno de 1 bilhão, ultrapassando os 800 milhões em 2015. E o número deve saltar para mais de 1,2 bilhão no ano de 2017, representando um aumento sólido de 20%.

O número de provedores e empresas usuárias de Cloud Computing aumentou significativamente e se tornou uma realidade no ambiente de TI no Brasil. Há uma grande expectativa para que esse número aumente progressivamente nos próximos anos.

Conclui-se que a Cloud Computing é uma nova tendência e que crescerá nos próximos anos, proporcionando as empresas economia de recursos, com a possibilidade de expansão elástica da capacidade, foco em seus negócios e uma comodidade aos usuários comuns de poderem acessar de qualquer lugar e a diminuição dos gastos com a utilização de softwares no dia-a-dia, não mais pagando sobre a licença completa e sim um aluguel pela sua utilização, de forma semelhante ao que acontece nos dias de hoje com a contratação da eletricidade.De acordo com o gráfico, o número de provedores e empresas usuárias de Cloud Computing aumentou significativamente e se tornou uma realidade no ambiente de TI no Brasil. Há uma grande expectativa para que esse número aumente progressivamente nos próximos anos. O número deve saltar para mais de 1,2 bilhão no ano de 2017, representando um aumento sólido de 20%.

Fonte

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