Inovação versus segurança

À medida que novas ideias de dispositivos médicos e inovações são concretizadas, fabricantes e profissionais de TI estão sendo encarregados de pesar os riscos contra os ciberataques.

Conectar um aparelho em uma rede sem fio, por exemplo, pode abrir a porta para ataques cibernéticos potencialmente fatais.

Os impactos de um ataque

Depois que os dispositivos médicos são liberados no mercado, eles podem sofrer ciberataques se as medidas apropriadas de segurança não forem colocadas em prática pelos fabricantes ou os hospitais que estão usando-os. Os monitores cardíacos ou bombas de insulina, por exemplo, transferem dados diretamente para as redes e sistemas em que os cibercriminosos podem querer invadir. Eles podem acessar essas entradas para roubar dados confidenciais de pacientes (como números de segurança social) e até mesmo assumir o controle dos próprios dispositivos, o que representa um grande perigo para a segurança dos pacientes.

Funções dos fabricantes para a segurança de dispositivos médicos

Os fabricantes são responsáveis por compreender os riscos que poderiam ser expostos em cenários de pior caso. Eles precisam ter atenuações para proteger contra falhas de segurança do paciente, garantindo o funcionamento dos dispositivos conforme o esperado.

Eles precisam utilizar as ferramentas de segurança cibernética para avaliar as vulnerabilidades dos seus dispositivos com base na gravidade. Os dispositivos precisam ser projetados pensados na segurança contra os ataques.

Apesar do crescimento do número de dispositivos médicos conectados, uma pesquisa mostrou que a grande maioria dos profissionais de segurança de saúde não tem preparado adequadamente seus ambientes de rede para os riscos que estes dispositivos representam.

Esses profissionais precisam se educar sobre a evolução das ameaças e reconhecer que as medidas de segurança tradicionais já não são suficientes. Novas técnicas e soluções avançadas de segurança precisam ser consideradas no esforço de desaceleração dos ciberataques.

O que instituições de saúde podem fazer

Firewalls convencionais sozinhos, simplesmente não recebem o trabalho de hoje feito quando se trata de proteger de fora para dentro. Para lutar contra as ameaças sofisticadas de hoje, as organizações de saúde devem adotar uma estratégia de segurança integrada que utiliza várias tecnologias, e ameaça inteligência aplicada em todo o ciclo de ataque em todo o sistema de saúde. Uma estrutura de proteção avançada contra ameaças (ATP) pode ajudar a prevenir ameaças baseadas em ameaças conhecidas, detectar as desconhecidas e pôr fim aos danos de incidentes potencialmente prejudiciais. Esta abordagem combate as ameaças de núcleo da rede para o dispositivo do usuário endpoint e até mesmo para a nuvem, protegendo dados valiosos da área da saúde.

Ao olhar para a proteção de dentro para fora, especialmente para os dispositivos médicos, as instituições de saúde devem considerar investir em firewalls de segmentação interna, ou ISFWs. Esta nova classe de firewalls torna mais difícil para os criminosos virtuais acessarem os ativos de TI da área da saúde e manter os ativos individuais mais seguros dentro da rede.

Além disso, ISFWs garante operações contínuas, limita o risco de redes de acesso público, fornece uma camada adicional de segurança e pode rapidamente isolar dispositivos infectados ou segmentos de rede.

Fonte

Fortinet