O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), que fica em Campinas (SP), sofreu um ciberataque na noite de sábado (19) e teve parte dos arquivos sequestrados.
O centro abriga o superlaboratório de luz síncrotron de 4ª geração Sirius, que é o acelerador de partículas do Brasil. Parte dos sistemas voltou a operar, mas ainda há serviços fora do ar, informou o centro.
O CNPEM confirmou que o ciberataque foi do tipo ransomware, que impede o acesso às informações armazenadas em um dispositivo. Com isso, os cibercriminosos pretendem forçar a vítima a pagar para recuperarem o acesso ao sistema. Saiba mais sobre o ransomware.
Quais os prejuízos do ataque cibernético?
Um comunicado interno do CNPEM informou que o incidente de segurança foi parcialmente contido pela equipe de TI do centro, mas vários computadores e servidores acabaram corrompidos. De acordo com a assessoria de imprensa do centro, as atividades de pesquisa e desenvolvimento dos laboratórios foram afetadas, mas não "criticamente".
A extensão do incidente ainda não foi mensurada. "Alguns computadores ligados a equipamentos laboratoriais, que dependem de sistemas legados, foram comprometidos e estão sendo recuperados", informou.
"O time de Tecnologia da Informação segue atuante para recuperar sistemas ainda comprometidos, identificar as causas e mensurar a extensão do incidente. O CNPEM está tomando todas as providências técnicas e legais em resposta ao ocorrido". O CNPEM informou que não houve contato de cibercriminosos para cobrança de valores em troca da devolução dos dados.
Ainda sobre o Sirius, a assessoria de imprensa reportou que, "a operação e os dados do Sirius foram preservados, devido aos rígidos padrões de segurança adotados pelo Projeto.
Dados do Sirius são armazenados na nuvem e seus aceleradores de elétrons e estações de pesquisa utilizam sistemas customizados, desenvolvidos pela equipe do CNPEM e sem acesso à rede. Diz, ainda, que “as atividades de pesquisa e desenvolvimento realizadas nos Laboratórios Nacionais do CNPEM e as ações da Ilum não foram criticamente afetadas (…) ".
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