A LineStar Integrity Services foi vítima de criminosos, que roubaram e divulgaram 70 GB em dados na dark web.
A existência das informações foi notada inicialmente pela Distributed Denial of Secrets, grupo voltado a transparência que age de forma semelhante ao WikiLeaks.
Ao todo, foram roubadas e divulgadas 73,5 mil mensagens de e-mail, dados de contabilidade, contratos e documentos confidenciais. Dos 70 GB capturados, 19 GB eram formados por softwares e dados relacionados, enquanto 10 GB pertenciam ao departamento de relações humanos e continham cópias de carteiras de motorista e cartões de seguridade social. Enquanto não há relatos de que a LineStar paralisou suas atividades como consequência dos ataques, os dados roubados abrem caminho para mais ataques e deixam tanto funcionários quanto clientes da companhia vulneráveis.
Especialistas criticam a divulgação dos dados
O grupo responsável pelo ataque se identifica como Xing Team e usa uma versão modificada do ransomware Mount Locker para operar.
Ao tomar controle de arquivos, os cibercriminosos ameaçam divulgá-los publicamente caso não recebam um resgate dentro de um tempo definido, o que parece ter acontecido no ataque à operadora de oleodutos.
Consultada, a LineStar até o momento não fez qualquer pronunciamento oficial sobre a situação. Cada vez mais comuns, ataques de ransomware tem visado organizações que lidam com infraestrutura devido ao fato de elas prestarem serviços básicos que trazem diversos impactos negativos caso sejam paralisados — o que a tornam mais propensas a pagar os resgates com cifras milionários pedidos pelos criminosos.
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