A Iniciativa Internacional contra Resgates por Ransomware surge à medida que o número de ataques de ransomware cresce em todo o mundo.
Os Estados Unidos são, de longe, os mais atingidos, com 46% desses ataques, disse Anne Neuberger, assessora adjunta de segurança nacional dos EUA na administração Biden para ciber e tecnologias emergentes, em uma coletiva virtual.
"Enquanto houver dinheiro fluindo para os criminosos de ransomware, este é um problema que continuará a crescer", disse ela.
Em ataques de ransomware, hackers criptografam os sistemas de uma organização e exigem pagamentos de resgate em troca de sua descriptografia. Frequentemente, eles também roubam dados sensíveis e os usam para extorquir vítimas e vazá-los online se os pagamentos não são realizados.
As novas iniciativas da aliança visam eliminar o financiamento dos criminosos através de uma melhor partilha de informações sobre contas de pagamento de resgate, disse Neuberger. Serão criadas duas plataformas de compartilhamento de informações, uma pela Lituânia e outra conjuntamente por Israel e os Emirados Árabes Unidos.
Os países parceiros compartilharão uma "lista negra" através do Departamento do Tesouro dos EUA que incluirá informações sobre carteiras digitais sendo usadas para mover pagamentos de ransomware, disse Neuberger.
Ela acrescentou que o esforço usará inteligência artificial para analisar blockchains com o objetivo de identificar fundos ilícitos.
O volume de pagamentos em criptomoedas para atacantes de ransomware está a caminho de seu segundo maior total anual registrado, disse a firma de análise de blockchain Chainalysis.
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