Tudo sobre a LGPD
Aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados
Brasiline
6 de janeiro de 2020

Como as empresas do setor público e privado devem se adaptar à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrará em vigor no Brasil em 2020? O tema foi discutido amplamente por especialistas em direito e tecnologia no Microsoft Summit Proteção de Dados, realizado no dia 4 dezembro, no auditório da Fecomercio, em São Paulo.

Paula Bellizia, presidente da Microsoft Brasil, abriu o evento reforçando a importância de as empresas se prepararem para ficar em conformidade com a nova lei. A gestão de dados pelas companhias, para a executiva, deve ter como direcionamento os princípios de equidade, confiabilidade e proteção, privacidade e segurança e inclusão, sustentados por dois princípios fundamentais de transparência e responsabilidade.

Outro ponto destacado foi a Inteligência Artificial (IA) como parte da estratégia de gestão de dados. “Inteligência Artificial é você conseguir trabalhar sobre grandes quantidades de dados. E a gente tem a habilidade de partir da tecnologia de IA para extrair valor para todos os processos de negócio”, afirmou.

Na sequência do evento, foram abordados aspectos técnicos da LGPD, que apesar de ainda não haver um órgão regulador para a LGPD, as empresas devem começar a adaptar seus processos e produtos o mais rápido possível, porque o não cumprimento das obrigações da nova lei pode gerar multa de até R$ 50 milhões.

O ponto principal de consenso entre os palestrantes foi que essa mudança deve ter como foco o titular dos dados – respeitar o proprietário dessas informações beneficiará a todos os envolvidos no processo.

Segurança da informação

As palestras continuaram com Leandro Monteiro, diretor de Cyber Security para Américas, e Bruno Estrozi, especialista em Ambiente de Trabalho Moderno na Microsoft. Monteiro falou sobre a LGPD para a segurança da informação e como é importante pensar em privacidade por desenho, ou seja, construir serviços e soluções já fundamentadas na segurança. E Estrozi destacou que já existem aplicações que estão em conformidade com a nova lei. O Microsoft 365 Enterprise Security, por exemplo, unifica a segurança da empresa e produtividade do usuário. A ferramenta permite que todos os processos de determinado documento sejam acessados e monitorados de qualquer lugar e dispositivo.

Finalizando, Flavio Godinho, gerente de Marketing Analytics da Microsoft para a América Latina, falou sobre as mudanças na atuação digital a partir da nova lei, como as alterações nas políticas de privacidade. “Muitas políticas de privacidade que vemos por aí possuem um texto bem jurídico que não deixa tão compreensível o que será feito com os dados. Na regra nova, o texto tem que ser claro e a sua citação de consentimento tem que ser clara e objetiva também”, concluiu.

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