Um vazamento curioso pode ter exposto dados de mais de 220 milhões de pessoas.

As informações divulgadas seriam: CPF, nome completo e data de nascimento de quase todos os brasileiros inclusive, dados sensíveis de grandes autoridades do país, que podem ser comercializadas de forma ilegal na dark web para que hackers possam utilizá-las em ataques direcionados.

O diretor da dfndr lab, Emilio Simoni, afirma que é comum que criminosos usem esses dados em outros métodos de ataque. "Uma vez que o cibercriminoso tenha o CPF e outros dados reais da pessoa, seria fácil se passar por um serviço legítimo e utilizar engenharia social para obter dados mais críticos da vítima, que poderiam ser utilizados para pedir empréstimos, senha de banco e contratações de serviços, por exemplo", alerta Simoni.

O lote com as informações roubadas conta com mais de 140 milhões de veículos que vão desde números de chassi até dados precisos como município de registro, placa do automóvel, modelo, ano de fabricação, cilindradas e o tipo de combustível utilizado, podendo ser utilizados para golpes mais sofisticados.

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