Curiosidades
Empresas que passaram pela transformação digital
Brasiline
6 de maio de 2022

Confira, a seguir, alguns dos principais cases de transformação digital.

1. Netflix

Até a década de 1990, a Blockbuster era responsável por liderar o mercado de locação de aluguéis de vídeos. Porém, em 2011, a companhia declarou falência. Naquele momento, ela já encarava a perda de mercado para concorrentes que foram mais ágeis na adequação às mídias digitais.

Inicialmente, a Netflix enviava DVDs via correio para casa de seus clientes. Entretanto, a empresa teve a percepção de que as necessidades de seus consumidores eram outras e iniciou a caminhada para a disruptura de seu mercado com o streaming de vídeos sob demanda.

A agilidade da Netflix para se adequar à nova tecnologia fez com que a empresa batesse a marca de 137 milhões de assinantes em 2018 e receita de US$ 11,3 bilhões ao ano. E atualmente, a companhia, além de oferecer o serviço de streaming, se tornou uma das principais produtoras de conteúdo do planeta, levando suas produções às principais premiações da indústria do entretenimento.

2. Magazine Luiza

Em 2019, o lucro da Magazine Luiza chegou a quase R$ 1 bilhão. O espantoso crescimento da varejista está relacionado ao processo de transformação digital que permitiu que a companhia deixasse apenas as lojas físicas para ser uma referência no e-commerce.

A estratégia da Magazine Luiza para se tornar um negócio digital passou por reforçar a equipe comercial, mudar processos de venda e investir em marketing digital com foco em promoções.

Dessa forma, a companhia visou atingir os consumidores que passaram a adotar o comércio eletrônico, além de oferecer melhor experiência nas lojas físicas com o auxílio de tecnologia. Para se tornar, efetivamente, multicanal, a Magazine Luiza conectou todos os pontos de contato da loja.

Com a adoção de uma cultura digital, a Magalu adotou uma plataforma de dados, para definir os clientes com maior potencial de compra, rentabilidade e relevância. A partir dessas informações, é feita a comunicação com esses consumidores por meio de mídia programática, canais de vendas e listagem.

3. Spotify

A aplicação de uma cultura ágil aliada ao uso de machine learning permitiu que a Spotify se tornasse a principal referência no mercado de música atualmente.

Quando houve seu lançamento, em 2008, a companhia era focada em scrum, uma abordagem de desenvolvimento ágil e madura. Dessa forma, foi criada uma cultura baseada em times. À medida em que a empresa cresceu, o modelo de scrum foi adaptado, e aumentou também o número de líderes em processos da empresa.

Juntamente com a metodologia ágil e suas adaptações para as rotinas da empresa, a Spotify desenvolveu um modelo de machine learning em que o aplicativo é capaz de aprender quais as músicas que seus usuários mais gostam e, assim, fazer indicações de acordo com seus perfis.

No mercado B2B, a companhia ainda desenvolveu soluções para identificar qual é o gosto musical de determinado grupo no mercado, ampliando o seu portfólio.

4. Airbnb

Airbnb

O mercado hoteleiro foi revolucionado nos últimos anos a partir do crescimento do Airbnb.

Criado em 2008 como uma solução para arrecadar dinheiro com aluguel, o negócio fundado pelos então estudantes de Design Nathan Blecharczyk, Brian Chesky e Joe Gebbia já havia alcançado cerca de 30 mil cidades em 192 países diferentes com apenas quatro anos de existência.

Enquanto os hotéis tentam encontrar meios para se adequar à transformação digital, o Airbnb atua como a conexão entre hóspedes e imóveis. Além disso, oferece serviços como locação de vagas de garagem, barcos e aviões.

Atualmente, o Airbnb é a maior plataforma de economia compartilhada do mundo e uma das principais referências para companhias que planejam se digitalizar.

5. Amazon

Em janeiro de 2019, a Amazon atingiu o posto de empresa mais valiosa do mundo numa clara consequência dos movimentos da companhia para oferecer novas soluções aos consumidores.

Fundada em 1994 com o nome de “Cadabra”, a empresa de Jeff Bezos teve início em uma garagem de Seattle, nos Estados Unidos, como uma startup que vendia livros usados. Rapidamente, foi capaz de adotar novos modelos de negócios, reinvestindo o faturamento em depósitos, redes de distribuição e tecnologia para armazenamento de informação.

Reconhecida como um gigantesco marketplace, a Amazon se tornou uma das maiores criadoras de conteúdo original da indústria do entretenimento. Além disso, opera no mercado de armazenamento de dados na nuvem com a Amazon Web Services (AWS) e tem contrato com a CIA (agência de inteligência americana), em que gerencia dados altamente sigilosos.

6. Nubank

Nubabnk

Um dos mercados mais impactados pela transformação digital nos últimos anos foi o financeiro. Ainda que os bancos mantenham alto nível de lucratividade, eles precisaram conviver com o surgimento de bancos digitais.

Em 2019, a Fast Company considerou o Nubank uma das fintechs mais inovadoras do mundo. A companhia brasileira não necessariamente passou por uma transformação digital, mas usou a digitalização como um grande ativo desde o seu surgimento no mercado.

A startup pioneira de serviços financeiros nasceu em 2013, atuando como uma operadora de cartão de crédito e oferecendo um serviço digital, internacional e sem anuidades. Dessa forma, ela se posicionou com um grande diferencial num mercado em que a cobrança de taxas é algo comum.

Já em 2017, a empresa foi além e criou a NuConta, incluindo em uma conta digital, administrada por aplicativo, os serviços dos bancos tradicionais.

Os atendentes são incentivados a sair dos roteiros rígidos de comunicação com os clientes e ir além de suas solicitações. Com uma comunicação pessoal e humanizada, são capazes de oferecer boas experiências de consumo.

A fintech ainda empoderou seus clientes, permitindo diversas ações dentro de seu app, como bloquear o cartão, solicitar um novo, reportar compras ou alterar seu limite sem a necessidade de acionar a central de atendimento.

O que fazer para passar pela transformação digital

Entre todas as empresas que tiveram sucesso ao passar pela transformação digital, um ponto comum é adequação a um novo comportamento de consumo. Atender às demandas dos clientes e inovar em relação às soluções oferecidas tende a ser um caminho para crescimento de receita e aumento de market share.

Para orientar as companhias a executarem essas ações, especialistas indicam os pontos de atenção na transformação digital:

Estratégia

A execução de iniciativas digitais, seja dentro ou fora da empresa, deve ser feita de acordo com a estratégia da empresa, para alavancar os pontos fortes já existentes (como canais e base de clientes) ou lançar iniciativas “do zero”.

Capacidades

Para desenvolver novas capacidades na empresa, deve ser escolhido um modelo de digitalização que permita amadurecer as capacidades digitais, estabelecer políticas, ferramentas e novas formas de trabalho.

Organização

Para a correta gestão e liderança do processo de transformação digital, a empresa deve:

  • Definir a estrutura e a governança que acompanharão a transformação;
  • Ter líderes da organização com conhecimento de digital diretamente envolvidos na transformação apoiando a mentalidade de desafiar o status quo e de promover mudanças;
  • Construir amplamente as habilidades digitais na organização, preparando os colaboradores do futuro;
  • Digitalizar ferramentas e processos de trabalho de uso diário e ampliar a tomada de decisões baseadas em dados e analytics.

Cultura

A inovação somente é possível em ambientes onde exista uma cultura que incentive a busca por novos caminhos na forma de realizar negócios. É importante promover novas maneiras de trabalho que ofereçam autonomia, aprendizado contínuo e ambientes de trabalho abertos, além de comunicar com frequência o propósito da transformação.

Num mercado onde a maioria das empresas não sobrevive por mais de 15 anos, o sucesso da transformação digital de uma empresa é imprescindível para a capacidade competitiva tanto atualmente quanto no futuro.

Fonte

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