Brasil, México e Peru foram os países mais atacados por ransomware em 2021, de acordo com a IBM, parceira Brasiline
O levantamento revela como ransomware, comprometimento de e-mail corporativo e coleta de credenciais, juntos, foram capazes de “aprisionar” empresas na América Latina em 2021, sobrecarregando ainda mais as cadeias de fornecimento. Embora o phishing tenha sido a causa mais comum de ciberataques ano passado, o IBM Security X-Force observou um aumento nos ataques causados por credenciais roubadas, um ponto de entrada no qual os atores confiaram mais para realizar invasões em 2021.
Entre as descobertas, credenciais roubadas continuam sendo um problema no país, o tempo de vida média dos grupos de ransomware é de 17 meses e o vishing triplica a taxa de cliques de phishing.
Alguns dos principais destaques no relatório deste ano incluem:
- A manufatura, base das cadeias de suprimentos, se torna o setor mais atacado. No Brasil, a manufatura (20%) foi o setor mais atacado em 2021, refletindo uma tendência global, já que os cibercriminosos encontraram um ponto de vantagem no papel crítico que as organizações de manufatura desempenham nas cadeias de suprimentos globais para pressionar as vítimas a pagar um resgate.
- Gangues de ransomware desafiam as defesas. O ransomware persistiu como o principal método de ataque observado em 2021, tanto globalmente quanto na América Latina, e foi responsável por 32% dos ataques no Brasil.
- Os ataques de BEC (Business E-mail Compromise) têm um novo alvo. A taxa de ataques de BEC contra a América Latina é maior do que em qualquer outra parte do mundo, representando um aumento acentuado de 0% em 2019 para 26% em 2021 no Brasil.
- Sinais antecipados de alerta de cibercrise na nuvem. Os cibercriminosos estão preparando as bases para mirar nos ambientes de nuvem. Segundo o relatório, há um aumento de 146% na criação de novo código de ransomware Linux e uma mudança no direcionamento global focado no Docker, o que pode facilitar que mais agentes de ameaças aproveitem os ambientes de nuvem para fins maliciosos, como malware, que pode atacar várias plataformas e ser usado como ponto de partida para outros componentes da infraestrutura das vítimas.
Fonte
Para apoiar as empresas e mitigar as ameaças do ransomware, 84% das organizações concordam que uma estrutura de segurança Zero Trust é o caminho certo a seguir. No entanto, apenas 43% conta com uma estrutura de segurança Zero Trust totalmente implementada.
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